sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A felicidade está longe de nós?

(Copiei esta parábola da comunidade da minha amiga Monica Buonfiglio)



Após anos de dificuldade, o rabino Eisik, filho de Yekel que morava na Cracóvia, recebeu em sonho uma ordem para procurar um tesouro na cidade de Praga (República Checa) debaixo de uma ponte que conduzia ao castelo real.

Como este sonho se repetiu três vezes, decidiu viajar para lá. A ponte era guardada dia e noite por guardas e por isso, não tinha chances de cavar para encontrar o tesouro.

Contudo, em cada manhã, andava pela ponte até o final de cada dia e por isso, atraiu a atenção do chefe dos guardas que lhe perguntou:

- Está esperando alguém?

Eisik contou o sonho que teve e depois de ouvi-lo, em gargalhadas respondeu:

- O que? Pobre senhor! Foi por causa desse sonho que percorreu todo este caminho com esses sapatos velhos?
Veja só! Até que ponto é possível confiar nos sonhos!

Olhe para mim! Eu próprio já deveria ter seguido para Cracóvia na Polônia, para procurar um tesouro que estaria sob um fogão no quarto de um judeu chamado Eisik, filho de Yekel! Mas veja o tamanho do absurdo! Imagine a dificuldade para demolir metade das casas, em um lugar onde a maioria dos judeus tem o nome Eisik e a outra metade Yekel!

Terminou a frase, deu um tapa nas costas do rabino, e foi embora. Eisik curvou-se em sinal de agradecimento e regressou à Cracóvia.

Ao chegar em casa, cavou debaixo do fogão e encontrou um tesouro. Em agradecimento, mandou construir uma sinagoga que tem até hoje seu nome.


Esta história ensina que não devemos buscar a felicidade no exterior e sim em nós mesmos.

Mas o que é felicidade?

Ela indica um estado de perfeita satisfação íntima; um grande contentamento. Portanto, tanto eu como você temos a capacidade para de sermos felizes e criadores.

Não é um dom reservado a poucos; por que então a grande maioria não conhece a felicidade?

Por que alguns, apesar dos obstáculos terríveis que acontecem em suas vidas, se mostram felizes enquanto outros são extremamente abalados por situações muito mais simples?

A resposta é simples.


O ser humano é reduzido a um valor quantitativo, ou seja, somos avaliados pelo “ter” muito mais do que “ser” produzindo uma sensação infinita de vazio.

A mente pode se colocar em contato com aquilo que constitui a fonte de toda felicidade e esse contato pode ser mantido, a despeito da educação e das exigências da vida.

Os momentos de felicidade acontecem quando a mente ou o corpo estão no limite da sua capacidade, quando se realiza algo difícil que vale a pena e isto não tem referência com ter ou não dinheiro.

O mesmo acontece com o amor.

Você só encontrará sua cara-metade, quando for completo.

Não deixe que as dificuldades tomem conta da situação, mas supere-as. Se jogarem pedras no seu caminho para bloquear sua passagem, retire-as.

Transforme essas pedras em degraus de uma escadaria que você irá construir para uma vida repleta de vitórias.

A felicidade é um estado de espírito, diz o dito popular, é verdade.

Nenhuma divindade ou ninguém pode ter prazer com a infelicidade, ao contrário; quanto mais a felicidade nos atinge, maior será a necessidade de participação com a natureza divina.

As pessoas não percebem que as melhores experiências acontecem em casa, junto aos familiares.

Não é na mão de um estranho que somos felizes; não deposite cegamente a sua felicidade para qualquer um.

Mesmo quando estivermos iniciados em todos os segredos do mundo, o nosso tesouro sempre estará permanentemente pronto a ser desenterrado no chão onde está o fogão da nossa própria casa.

Portanto, desfaça ou afaste-se das coisas que faz com que você sofra, estude, se dedique a algo que vale a pena!

Reflita sobre a felicidade e verdadeiramente, seja feliz.

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